Saber quando utilizar estaca tipo Franki é muito importante para garantir que o seu projeto utilize de subsídios interessantes para se desenvolver. Assim você garantirá um efeito seguro, firme e mais otimizado. Desse modo, elaboramos este guia com tudo o que você precisa saber sobre este tipo de estaca. Acompanhe para saber mais.
O que é a Estaca tipo Franki?
Em linhas gerais, a estaca tipo Franki nada mais é do que uma estaca cravada que é moldada diretamente no local em que será feita a excecução. Esta estaca tem como característica a utilização de uma base mais alargada, ou então, a utilização de um bulbo preenchido com um material granular. Este material pode ser brita com areia, como também um concreto mais magro.
Trata-se de uma fundação muito mais profunda, dimensionada especialmente para que a carga originada da super estrutura seja suportada pela resistência lateral e de ponta.
A execução acontece a partir de um “bate estacas”, que realizará a cravação dos elementos no solo, a partir de golpes de um pilão. Aos poucos, a armadura e o concreto são inseridos, acompanhando o tubo que vai sendo retirado do solo.
Importante frisarmos também que o fuste pode ser executado com um revestimento perdido, ou não, e até mesmo com elemento pré moldado.
Quando utilizar Estaca tipo Franki?
A estaca tipo Franki pode ser utilizada em locais onde há uma maior necessidade de sustentação, visto que a mesma compreende uma resistência muito maior.
Além disso, ela é igualmente indicada para o uso abaixo do nível da água, devido a sua qualidade e eficiência.
Como executar?
Agora vamos aprender a como executar a estaca tipo Franki. Atente-se para cada passo, a fim de garantir que haja um resultado de excelência no seu projeto. Acompanhe.
1- Locação das estacas
O primeiro passo da execução é realizar a locação das estacas no terreno. Suas posições devem seguir de um modo rigoroso o projeto de fundações, e este projeto só poderá ser elaborado por um engenheiro calculista, que seja responsável pelo dimensionamento.
2- Perfuração do solo
A perfuração do solo é o segundo passo do processo, visto que a estaca para fundação é cravada por meio de golpes de um pilão de bate estaca. É muito importante que você leve em consideração as vibrações no solo, e assim, considere dar uma averiguada nas edificações vizinhas, que podem sofrer danos.
De maneira geral, para estacas de até 15 metros de profundidade, é importante que você utilize um pilão com massa mínima de 1,0 a 3,0 toneladas com diâmetro que varia entre 300 e 600 milímetros.
3- Execução da base alargada
Feita a perfuração do solo, é chegado o momento de executar a base alargada. Aqui, a base ou o bulbo da estaca pode ser realizado com bucha seca de material granular, ou então, com concreto magro. Esta bucha é socada a partir do pilão, até que se forme o bulbo propriamente dito. A quantidade de material será definida de acordo com o projeto de fundação.
4- Colocação da armadura
Considerando as normas da NBR 6122/2010, as estacas tipo Franki podem ser executadas sem as armaduras apenas em casos específicos e especiais. Desse modo, mesmo em situações em que a solicitação de carga em que as estacas serão submetidas não apresente a indicação da utilização da armadura, é ideal que use-se uma armadura mínima, para que assim haja um efeito mais preciso na ordem construtiva.
Vale lembrarmos que normalmente a armadura dessas estacas são longitudinais no seu comprimento, e transversais, sendo formadas por um tipo de estribo que pode ser colocado um por um, ou então, a partir de um espiral.
5- Concretagem dos furos
Por fim, após a cravação dos furos e a colocação das armaduras necessárias, é preciso que seja feito o processo de concretagem dos furos/ estacas. Aqui, o consumo mínimo do tipo de cimento utilizado deve ser de 350 kg por m³. Além disso, o concreto deve ser lançado em quantidades pequenas, de um modo que haja sucessivas compactações e retiradas do tubo de revestimento.
Quando utilizar estaca tipo Franki? Em projetos mais robustos
Agora que você já sabe quando utilizar a estaca tipo Franki, é hora de pensar na possibilidade de atribuí-la ao seu projeto. Lembre-se sempre de conversar com o seu engenheiro de confiança, para que sejam estipuladas as melhores proporções para sua obra. Afinal, estamos tratando de algo que impacta diretamente no resultado e na segurança da construção. E, por isso, deve ser feito com atenção e muito cuidado.
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